RTP2 termina Clube de Jornalistas

Só hoje percebi que o programa Clube de Jornalistas que passava na RTP2 terminou. Não era um programa genial mas era o único debate televisivo em torno dos media. E é necessário. Começo a ficar realmente preocupada.
A 4 de Novembro, no programa dedicado à discussão do conceito de serviço público, o director da RTP2, Jorge Wemans, impôs a sua presença para defender a RTP. Em Dezembro acaba com o programa. A 23 de Dezembro o DN noticia que o Clube de Jornalistas dará lugar a um novo conteúdo sobre comunicação social. "Será um programa não apenas de debate, mas terá um lado mais científico e académico, que passe por fazer também educação para os media.", afirma Jorge Wemans.

Muito bem. Aguardemos para perceber o tipo de educação que vão tentar transmitir aos media e para os media.


Profissão: jornalista

João Barreiros - director de informação da RDP- disse no programa Voz do Cidadão de hoje:

" O jornalista é jornalista sete dias por semana, 24h por dia e precisa de ter consciência disso quando usa as redes sociais"

Exactamente como o jornalista, penso que o uso dos blogues, do twitter ou do facebook não deve ser interdito à profissão desde que este reflicta na influência que a sua opinião pessoal nestas redes sociais, por exemplo, possa vir a ter no exercício da profissão. Nesta medida, é necessário que alguns profissionais se consciencializem sobre o comportamento que têm na internet e fora das redacções.

Eu nunca vi um (único) limpa - neves mas que os há, há.

Alguns jornais dizem que são 12. Outros 16. Porém, alguns noticiam 19, o número de limpa-neves disponíveis em Portugal para "varrer" com as implicações que o mau tempo traz para os automobilistas. No último
fim -de-semana, todo o território português permaneceu "branquinho" por algumas horas e os transtornos que a situação provocou não foram poucos. Os telejornais abriram com testemunhos de pessoas retidas várias horas na neve, que se queixavam da falta de informação no corte das estradas, na falta de apoio das autoridades competentes nestes casos e, acima de tudo, da falta de meios para solucionar a situação.

O secretário de Estado da Protecção Civil, Vasco Franco, diz que os meios que existem são "suficientes" nos locais onde a queda de neve é habitual. A Associação Portuguesa de Técnicos de Segurança e Protecção Civil acusa as concessionárias de estradas de não terem planos de emergência e de reagirem de forma tardia e pouco eficiente às situações de mau tempo. A empresa Estradas de Portugal tem 16 limpa-neves, com 8 destes sediados no Centro de Limpeza de Neve da Serra da Estrela.
Quando neva na Serra da Estrela, as principais estradas de acesso à torre são imediatamente cortadas sem que se perceba a eficácia dos tais meios que deveriam actuar durante estes fenónemos. Quando neva no distrito de Vila Real , os itenerários bloqueiam. No IP4, na zona da Serra do Marão entre Vila Real e Amarante, o caos instala-se. Há vários anos que a situação permanece sendo que, de ano para ano, agrava-se com os Invernos cada vez mais severos.
Eu própria já tive o desprazer de viver essa experiência. Condicionada no alto do Marão dentro de uma camioneta com destino a Bragança, eu e os restantes passageiros estivemos cerca de três horas presos no trânsito sem que a situação fosse resolvida. As autoridades limitaram-se a cortar a estrada quando a situação rodoviária passou a ser intransitável e a informação que conseguíamos apurar sobre o que acontecia mesmo à nossa volta, provinha meramente das rádios. Ironicamente, a rádio noticiava as operações de limpeza com os tais limpa-neves no local e as pessoas experienciavam a "aventura" apenas (e só) em compasso de espera, até que os flocos deixassem, naturalmente, de cobrir a estrada e fosse novamente possível circular.



E hoje é notícia...


Após ter ganho o 1º Prémio no concurso europeu de publicidade governamental de prevenção da SIDA (o European AIDS Video Clip Contest Clip & Klar europe 09) com o spot Cinco Razões para não usar preservativo, a Coordenação Nacional para a infecção VIH/SIDA lança, no próximo dia 18, mais um spot publicitário contra a doença desta vez a retratar uma relação homossexual.

A estreia assume-se no crescimento do número de infecções nesta população. A campanha vai ser difundida na televisão, salas de cinema, multibancos, mupis e internet.