A media deontologia e o segredo de justiça

Henrique Monteiro, director do Expresso escreveu assim esta semana:


"Se eu tivesse as escutas publicá-las-ia? Dependeria de uma análise cuidada. A função da imprensa é diferente da função da justiça. É por isso que a Justiça é um poder e a imprensa um contrapoder."

Eu sublinho toda a opinião publicada respondendo assim à eventual posição (enquanto jornalista) de Rangel sobre a publicação ou não das escutas a Vara em conversas com Sócrates, referidas num post anterior.

3 comentários:

Unknown disse...

Ainda há... ou vai havendo quem pense!

the blogger disse...

Também ouvi O Rangel a dizer isso. é óbvio q concordo.
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Renato_Seara disse...

Engraçado que já havia comentado num blog teu e volto a repetir a "piada".

A imprensa também tem que começar a ser responsável. Na actual sociedade os julgamentos com base no que vem escrito na imprensa (mesmo não sendo muitas vezes verdade) valem por vezes mais do que os julgamentos realizados por quem de direito, os tribunais. Na questão das escutas, acho que o aspecto principal que merece uma clara reflexão é que mais uma vez existiu uma grave fuga de informação. Existe demasiada proximidade entre jornalistas e militantes partidários e entre alguns jornalistas e funcionários judiciais. Isso não é bom nem saudável para a democracia. Além do mais divulgar escutas de um PM em conversa privada com um amigo num jornal acho que seria um crime, porque estaríamos a invadir o direito à privacidade que vem descrito na nossa constituição. Cumprimentos

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